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quarta-feira, 18 de julho de 2012

RASTRO DA SERPENTE - PARTE 2

RASTRO DA SERPENTE - PARTE 2

CURITIBA A MORRETES

    HOJE DIA 29/06

    Se a viajem de São Pedro a Curitiba foi uma aventura cheia de adrenalina, esta segunda parte foi simplesmente uma aventura fantástica.
    Acordamos as 5:30 hs da manhã, nos arrumamos e fomos ate a recepção do hotel, para fechar a conta, carregamos a moto,  saímos do hotel.
    Ainda estava escuro, saímos do hotel contornamos a Av. Presidente Afonso Camargo que estávamos , entramos na primeira a direita, e já estávamos na estação ferroviária de Curitiba, a RAILROAD STATION .





    Para embarcar a moto no vagão de carga, tivemos que chegar as 6:30 hs pois só embarcam as motos ate as 6:45hs .  Os passageiros só embarcam as 8:00 hs, então depois de embarcar a moto, fomos tomar o nosso cafezinho matinal e fazer uma horinha para o embarque.









    As 8;00 hs embarcamos e foi a maior festa, era foto pra cá, foto pra lá ... .As 8:15 hs o trem começou a andar. Na saída de Curitiba, passamos por vários pontos turísticos , mas na hora que o trem avança e entra na floresta da mata Atlântica, o bicho pega.












 
    A construção da ferrovia começou em 1880, o intuito era ligar o porto de Paranaguá com os estados do sul do brasil, para que se desse a vazão da produção de grãos, e dessa forma garantir o desenvolvimento  econômico da região.
    A ferrovia foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1885, e participaram da 1ª viagem, autoridades federais , locais, jornalistas e convidados, para uma viagem que durou somente "NOVE" horas.
    Em seus 110 km de extensão, a ferrovia guarda centenas de obras de arte da engenharia: são 13 tuneis, 30pontes e inúmeros viadutos de grande vão. Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura e o viaduto do Carvalho, que liga os tuneis 4 e 5, assentados sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha. A passagem por por esse trecho provoca a sensação de uma viagem pelo ar, como se o trem estivesse flutuando.




























    Como vocês podem ver é uma ferrovia, da época de Dom Pedro II, mas que esta muito bem conservada, e recheada de belezas naturais, como florestas, rios, lagos, cachoeiras, ... levando  seus passageiros, a  uma viagem glamorosa, romântica e inesquecível. 
    Hoje seus 110 km, são percorridos em apenas 3:00 hs de viagem, e muitos turistas tanto Brasileiros como estrangeiros fazem esse percurso, passam o dia em Morretes e voltam no fim do dia de trem ou de ônibus.





























    As 11:30 hs chegamos em Morretes. Ainda estasiados com tanta beleza, fomos ate o vagão de carga descarregar a moto., depois fomos ate a pousada onde fizemos a reserva.


    Realmente das viagens que fizemos, com certeza esta sera uma das mais bonitas, mais românticas e mais inesquecível.


        Primeiro descarregar as bikes




         Por ultimo descarregar  "À BIKE"



   O Hotel Nhundiaquara, que optamos em ficar, é um casarão construído no seculo XVIL, e a partir de 1945 virou Hotel, ele fica as margens do rio Nhundiaquara  e  dentro do centro histórico de Morretes, que é composto, por varias ruas interligadas, formando um calçadão de acesso restrito a pedestres, onde ficam varias lojas de artesanato, lanchonetes, biblioteca, igrejas... etc ...






    O hotel é antigo, o chão de tabuas, as paredes tem uns 3 palmos de largura, o pé direito é de +- uns  3,50mts as janelas dos quartos, tem 1,50mts de largura por 2,00mts de altura e no nosso quarto havia duas janelas, uma que dava a vista para o rio e a outra que avistava todo centro histórico.







    Descarregamos a bagagem e fomos passear no centro histórico de Morretes, aproveitamos para almoçar e experimentar o barreado, prato tipico da região.

























    O famoso Barreado é de origem açoriana de um ritual de 300 anos ainda seguido no preparo do prato. A origem é atribuída aos portugueses que vieram para o litoral do Paraná no século XVIII.




    O prato consiste em uma carne cozida, servida com arroz e farinha de mandioca. O segredo na preparação é o tempo de cozimento na panela de barro - cerca de vinte horas - o suficiente para desfiar toda a carne. Depois de cozida, as fibras da carne se soltam resultando em um caldo grosso e saboroso. Para manter o sabor da carne, é preciso vedar a panela com uma massa de farinha e água, um barro preparado para manter o vapor dentro da panela.
   Tradicionalmente o prato é acompanhado de frutas: bananas (com banana o gosto se completa) e laranjas. A cachaça de banana pode ser servida como aperitivo. Como entrada ao prato principal, pode ser servido o bolinho de barreado (bolinho frito recheado com banana amassada e a carne do barreado).
 Morretes é uma cidade, muito bonita,  tranquila, com vários pontos turísticos e perto do litoral Paranaense, ate a paria mais proxima é uns 20 minutos.
    O acesso a Morrestes se da por uma rodovia que sai de Curitiba, pelo trem ou pela linda e deslumbrante Serra da Graciosa, que sai da Br 116 e vai ate Morretes, e que por sinal é a nossa próxima aventura que faremos amanhã apos o café, rumo a São Bernardo do Campo.
    Na manhã seguinte, tomamos café demos uma volta de despedida na cidade e pegamos a estrada rumo a Serra da Graciosa, que como o nome já diz é muito graciosa.







    A Estrada da Graciosa, é a antiga rota dos tropeiros em direção ao litoral do Estado do Parana, interligando o município de Quatro Barras (Região Metropolitana de Curitiba) às cidades de Antonina Morretes.








    A estrada atravessa o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, marcado pela mata tropical e pelos belos riachos que nascem na Serra do Mar. Por isso, em 1993, parte do trecho da Serra foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Na região, existem dois importantes parques estaduais: o Parque Estadual da Graciosa e o Parque Estadual Roberto Ribas Lange. Essa Serra é especial por que alem de muito bonita , a maior parte dela é de paralelepipédico, transformando-a em mais um desafio para os motociclistas, que a desafiam.

















   Apos a subida da serra, pegamos a Br 116 e fomos para  São Bernardo do Campo visitar minha sogrinha, e no domingo apos um delicioso nhoque que so ela sabe fazer, voltamos para casa, já pensando em uma nova aventura.









 THE END
  
 FIM





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